Combate ao preconceito social e político contra o setor é um dos pontos chaves do planejamento estratégico do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) para o triênio 2025/2027. O documento também prevê centrar esforços na inovação tecnológica, melhoria contínua de pessoal e processos, além de promover os predicados de produtividade e segurança do segmento.
O encontro, que discutiu os rumos da entidade da aviação agrícola para os próximos três anos, ocorreu enquanto o setor comemora o ganho de representatividade em importantes fóruns para o futuro do País. Entre eles, na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Instituto Pensar Agropecuária (IPA).
A movimentação ocorreu na sede da Sociedade Rural Brasileira (SRB), no Centro Histórico da capital paulista, nos dias 1º e 2 de outubro, e reuniu o Conselho Administrativo do Sindag (titulares e suplentes), entre outros dirigentes da entidade, e associados. Conforme o diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, o documento reforça a entidade aeroagrícola como representativa das empresas do setor, mas com caráter agregador de todo o segmento – fortalecendo a comunicação, visibilidade e sua defesa.
Pesquisa junto a associados enriqueceu debate
Os dois dias de discussões em São Paulo referente a atualização do Planejamento Estratégico contou com o apoio da pesquisa realizada junto às empresas associadas em todo o País. Número que corresponde a mais de 260 das 370 aeroagrícolas registradas junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
“Foi fundamental termos em mãos as respostas do questionário enviado aos associados. O grande objetivo é fortalecer ainda mais o Sindag, para que o ambiente de negócios seja melhor para todos”, destaca o executivo. Assim, entrou na pauta do próximo triênio a inclusão plena da tecnologia dos não-tripulados (operadores de drones agrícolas) no quadro e ações da entidade.
Também é anseio dos associados que a entidade empreenda esforços para a participação do segmento na modernização da legislação do setor (garantindo racionalidade no processo). Pede ainda que esteja atenta a fatores como oscilações na economia e atenção às estratégias de governança. Reivindicações contempladas no Planejamento Estratégico 2025/2027.
O diretor operacional do Sindag, Cláudio Júnior Oliveira, destacou que os próprios empresários avaliaram que a entidade aeroagrícola ajudou a promover a maturidade do mercado. Na sua visão, isso refletiu em uma visão estratégica mais clara sobre o papel da aviação agrícola brasileira para o País e as influências do (e para o) resto do mundo. “Além da melhor articulação, ampliamos ainda a geração de conhecimento – com maior número de pesquisas e visão clara sobre os impactos de decisões em várias instâncias”, sinalizou Oliveira.