Ibravag e Sindag promovem encontro sobre combate aéreo a incêndios

O web seminário Combate a incêndios em cobertura vegetal com aviação agrícola será nos dias 7 e 8 de abril, pelo YouTube

Publicado em: 06/04/21, 
às 09:14
, por IBRAVAG

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O uso da aviação agrícola no combate a incêndios em cobertura vegetal é o tema do web seminário marcado para os dias 7 e 8 de abril. A promoção é do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e o Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) e poderá ser acompanhada pelo canal do Sindag no YouTube. As apresentações e debates ao vivo serão sempre a partir das 14 horas e as inscrições podem ser feitas clicando AQUI.

No primeiro dia, o enfoque será sobre o histórico das políticas e ações governamentais sobre o uso de aeronaves nas operações contra incêndios florestais no Brasil. Nesse dia, dos painelistas será o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), autor do Projeto de Lei (PL) 4.629/20. A proposta, que inclui a aviação agrícola na política de governo para combate a incêndios florestais no País, foi aprovada por unanimidade no Senado e agora tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Já no segundo dia a ênfase será técnica, com a presença de representantes das fabricantes de aeronaves Air Tractor e Thrush, além da Zanoni, que fabrica comportas de combate a incêndios para os aviões. A mediação ficará a cargo do consultor Rodrigo Tadeu de Araújo – tenente-coronel da reserva do Corpo de Bombeiros de São Paulo e especialista no tema.

O uso de aviões no combate a incêndios em vegetação já marcou presença em metade das edições da revisa Aviação Agrícola, Incluindo a de nº 10, que está saindo da gráfica. O evento desta semana integra o projeto Aviação Agrícola 2022, que tem patrocínio da Syngenta, e conta com o apoio da Thrush, Air Tractor, Zanoni, RTC Gestão de Riscos e Treinamentos e Mossmann Assessoria e Consultoria Aeroagrícola. 

DOUTRINA

O web seminário sobre combate a incêndios integra o Plano de Trabalho das entidades aeroagrícolas por uma doutrina para operações com a aviação agrícola no combate a incêndios em reservas naturais e em lavouras no País. O esforço busca ainda consolidar o treinamento de pilotos para esse tipo de missão, além de atualizar as tecnologias para atuação em cenários de emergência. Nesse sentido, o planejamento do Sindag e do Ibravag abrangeu, desde o início do ano, a parceria com o consultor Rodrigo Araújo, conversas preliminares com fabricantes de aeronaves e equipamentos e um levantamento sobre gargalos, tecnologias e pesquisas em andamento sobe o tema.

Conforme o diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, ao mesmo tempo, as entidades acompanham a tramitação no Congresso Nacional do PL 4.629/20. Depois do sinal verde no Senado, em outubro, a proposta esteve parada na Câmara dos Deputados, até o último dia 19 de março, quando começou a tramitar na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Além disso, no Mato Grosso, o deputado estadual Faissal Calil (PV) apresentou em agosto de 2020 um projeto de lei (PL) prevendo a criação do Programa Estadual de Controle do Fogo. O texto aborda ações conjuntas do poder público, sociedade civil e entidades privadas. Entre as iniciativas, o uso de aviões agrícolas no combate aos focos de calor. Isso lembrando que o Estado lidera o ranking nacional de frotas, com mais de 500 aeronaves agrícolas em seu território, segundo a Anac.

MATURIDADE

A aviação agrícola brasileira participa desde 1991 de operações de combate a incêndios em reservas naturais, apoiando órgãos oficiais. “Porém, a demanda tem se intensificado muito nos últimos anos”, destaca Gabriel Colle. Só no ano passado, o setor lançou mais de 10,8 milhões de litros de água contra chamas, em mais de 6,8 mil ataques contra focos de incêndios no Pantanal, Cerrado nordestino e outras áreas, além e lavouras no Centro-Oeste.

Para o consultor Rodrigo Araújo, a proposta é aproveitar a experiência acumulada em 30 anos de missões desse tipo pelo setor aeroagrícola. Juntando os bons exemplos ocorridos no País de cursos e a expertise de profissionais que atuam nesse tipo de operação. “É uma continuidade, não é uma quebra” reforça o oficial da reserva. Araújo traz na bagagem a experiência de ter visto de perto o sistema de uso de aeronaves contra chamas nos Estados Unidos e ter ajudado a estruturar a política de parcerias regionais entre seu Estado e as empresas de aviação agrícola para apoio aos bombeiros.

Já o presidente do Sindag, Thiago Magalhães Silva, destaca que os projetos de lei sobre o tema são um avanço importante nesse debate. “Temos incêndios todos os anos e sabemos como combatê-los, aliando a ferramenta aérea ao trabalho feito pelos bombeiros e pelas brigadas em terra.” O que falta, segundo Magalhães, são ações coordenadas com todos os atores necessários e na intensidade que o problema exige. “E no timming correto: o avião tem que estar junto com o pessoal de terra ou fazendo o primeiro ataque em áreas de difícil acesso ainda no início das chamas. Quando é mais fácil se evitar tragédias”, resume.

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