Safra começa a ser produzida em um cenário de indefinições

O ano agrícola 2022/2023 começa em um cenário de apreensão provocada pelo alto custo da produção aliado às inseguranças sobre o comportamento climático, que penalizou o produtor na safra que acabou de ser colhida.

Publicado em: 30/09/22, 
às 06:36
, por IBRAVAG

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O ano agrícola 2022/2023 começa em um cenário de apreensão provocada pelo alto custo da produção aliado às inseguranças sobre o comportamento climático, que penalizou o produtor na safra que acabou de ser colhida. Soma-se a isso, um mundo em transformação, com as principais economias passando por dificuldades apontando para uma recessão, crise geopolítica no Leste Europeu e eleições presidenciais no Brasil, quando também são escolhidos governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais. É neste ambiente que a próxima safra brasileira começa a ser produzida.

Os produtores rurais estão comprometidos com a alta produtividade de suas lavouras, como forma de diluir a alta dos insumos. Enquanto o agricultor se debruça sobre as contas para fazer fechar a equação preço dos insumos versus valor da commodity no mercado, a aviação agrícola também faz a sua lição de casa. O planejamento estratégico para o setor, envolvendo o Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) e o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), sinaliza para uma atividade cada vez mais de alta performance.

Para isso, as entidades setoriais vêm desenvolvendo um trabalho institucional forte, aliado a projetos de educação, como o MBA Gestão, Inovação e Sustentabilidade Aeroagrícola voltado à capacitação e à melhoria contínua tanto no campo operacional, quanto na área de gestão do negócio, tornando as empresas aeroagrícolas mais competitivas e seguras. Destaque aqui para o programa Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA) Brasil, desenvolvido pelo Ibravag em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Esses são apenas dois programas dos muitos em andamento.

Além disso, a tecnologia de ponta embarcada nas aeronaves, possibilitando definir buffer zones nos mapas de aplicação, bem como definir dosagem, tamanho de gota em cada área de aplicação, enviados ao DGPS dos aparelhos, permite operações cada vez mais precisas. Ação que fica registrada à disposição dos contratantes. Um trabalho transparente, dentro das normas técnicas e seguindo a legislação vigente, bem como atenta aos pilares do ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa).

Neste ano em que a aviação agrícola brasileira completa 75 anos de história, um olhar para o passado aponta que já evoluiu muito. Regulamentada desde 1969, a ferramenta vem ocupando cada vez mais espaço no agro, bem como nas políticas públicas de combate a incêndio florestal, recentemente regulamentada pelo Decreto Lei (PL) 4.629/2020. A atividade também pode ser uma importante aliada no controle de vetores de doenças. Há um grande espaço ainda para crescer. Para que isso ocorra e o setor mantenha a sua competitividade e o atendimento de excelência, precisa ser destravado.

Nesse sentido, como sempre ocorreu, os aeroagrícolas colocam-se à disposição para auxiliar o presidente eleito e seus ministros no que for necessário, para o avanço do regramento da atividade, incluindo os drones de pulverização, regulamentados desde outubro do ano passado pela Portaria 298/2021. Vale lembrar que Ibravag e Sindag sempre participam ativamente das discussões envolvendo as normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e as da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e continuarão a contribuir. A ideia é garantir que a aviação agrícola acompanhe a evolução do agronegócio brasileiro e atenda as exigências globais de sustentabilidade.

Júlio Augusto Kämpf
Presidente do Ibravag

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