“Nossa homenagem à aviadora e pioneira Ada Rogato pelos 75 anos do primeiro voo agrícola feminino no Brasil, em 7 de fevereiro de 1948. Quem tão alto e tão longe voou para agigantar o nome do Brasil para o resto do mundo também marcou a construção de uma das melhores e a segunda maior aviação agrícola do planeta.” Esta foi a mensagem que este ano assinalou o carinho do setor aeroagrícola pela paulistana que foi também uma das maiores (senão a maior) heroína de toda a aviação brasileira.
O texto foi impresso em dois cartões assinados pelo Sindag e o Ibravag no mês de seu aniversário, um deles foi depositado com flores no jazigo de Ada, no Cemitério Chora Menino – no bairro paulista de Santana. O outro foi colocado cuidadosamente, no painel do avião “Brasil”, que foi de Ada. Um Cessna 140-A que se tornou o icônico companheiro das viagens feitas pela homenageada entre os anos 1950 e 1960 pelas três Américas. Aparelho, aliás, que está no Museu Asas de Um Sonho, fechado desde 2016, mas que deve reabrir em maio deste ano, em São Carlos/SP.
História que pode ser conferida em vídeo pelo QR Code nesta página.
ESTREIA
O primeiro voo agrícola de Ada Rogato foi no sábado de carnaval de 1948, em uma operação que durou até o dia 11 (quarta-feira de cinzas), na região de Marília, em seu Estado natal. Foi uma experiência pioneira do Instituto Brasileiro do Café (IBC, onde ela trabalhava) e que ajudou a impulsionar o que hoje é uma das maiores e melhores aviações agrícolas do planeta.
Ada já vinha de diversas proezas antes de voar agrícola e, depois, ainda alçou voos mais ousados: cruzou a Cordilheira dos Andes em um pequeno avião, foi a primeira piloto (entre homens ou mulheres) a cruzar a Amazônia em um pequeno avião e ainda voou da Patagônia ao Alaska, entre outras proezas. Até hoje, segue inspirando gerações de pilotos.