O mês de maio marcou o lançamento, em Brasília, da Frente Parlamentar em Defesa da Aviação Civil (FPAviação). A solenidade ocorreu na manhã do dia 4, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, com a presença de representantes de entidades do setor e de companhias aéreas. A FPAviação teve apoio de 206 parlamentares para ser criada e é presidida pelo deputado Felipe Carreras (PSB-PE). Entre as missões imediatas do grupo, estão as discussões da reforma tributária e de políticas estruturantes que impactem o principal pleito do setor, que é a diminuição de custos. O que tem a ver também com o custo dos combustíveis e a oscilação do dólar.
Conforme o então presidente (e hoje vice) do Sindag, Thiago Magalhães Silva, a criação da nova frente foi uma demanda da Seção V da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O grupo, do qual ele é um dos diretores, abrange justamente as entidades do setor aéreo brasileiro. O dirigente aeroagrícola foi representado na solenidade de maio pelo assessor parlamentar do Sindag, Napoleão Salles.
MARCO
Segundo o deputado Carreras, o lançamento da primeira Frente dedicada exclusivamente à aviação civil foi um momento histórico. “Felizmente, temos na Câmara diversos deputados que entendem o Custo Brasil, a carga tributária, o preço do querosene de aviação e o peso do câmbio e outros desafios que vocês (representantes do setor aéreo) encaram. Saibam que terão aqui, no Congresso, uma Frente que vai trabalhar e vai dar resultado. E vamos continuar mostrando a importância que este setor tem para o desenvolvimento social e econômico do País”, destacou o parlamentar durante a cerimônia.
Mesmo antes de oficialmente lançada, a FPAviação já havia tido sua primeira reunião em 28 de março. Na ocasião, os representantes do setor já batiam na tecla dos altos custos de manutenção do setor – atrelados diretamente ao dólar – e dos combustíveis. Não por acaso, a moeda americana, o petróleo e o etanol são fatores que integram o próprio Índice de Inflação da Aviação Agrícola (Iavag).