As empresas interessadas em aderir ao programa Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA) Brasil podem fazer sua inscrição na modalidade à vista com 10% de desconto até o dia 30 de abril. A iniciativa do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) em parceria com o Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) prevê mentorias e treinamentos com foco na gestão. A ideia é imprimir a cultura do empreendedorismo no setor, bem como elevar o grau de competitividade das organizações.
As inscrições abriram no dia 21 de março, com a apresentação on-line do projeto, que prevê o maior aporte de recursos para o setor nestes 75 anos de história da aviação agrícola no Brasil. O investimento total é de R$ 3,4 milhões, sendo R$ 2,4 milhões repassados pelo Sebrae. O restante do valor é de responsabilidade da entidade setorial.
Como é de praxe em projetos desse porte e que recebe um volume grande de recursos públicos federais, a inscrição é cobrada. Cada empresa participante investirá R$ 13,8 mil. O valor pode ser pago em quatro parcelas de R$ 3.450,00. Quem se inscrever até dia 30 de abril e fizer o pagamento à vista, via pix, ainda terá um desconto de 10% (passando o valor para R$ 12.420,00).
O coordenador de Projetos do Ibravag, Rodrigo Almeida, alerta às operadoras interessadas em participar do programa que as vagas são limitadas. “São apenas 80 participantes em um universo de 291 empresas”, reforça.
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Como o BPA Brasil funciona?
O programa BPA Brasil terá a duração de 18 meses e oferecerá às empresas participantes do projeto mentorias e cursos de qualificação de seus profissionais, bem como aprimoramento das tecnologias. O processo começa pelo Diagnóstico inicial (T0), que apontará os gaps a serem trabalhados na organização. No meio do projeto, haverá um diagnóstico intermediário (T1), para verificar o andamento do trabalho, e outra análise está prevista para o final do processo (TF), destinada a avaliar como foi a entrega, as melhorias implantadas na organização.
A ideia é avançar na gestão, melhorando a produtividade e, consequentemente, a produtividade. Para isso, o BPA Brasil prevê nove pilares de atuação: Gestão empresarial, Governança e Compliance, Foco no Cliente, Pessoas, Processos, Tecnologia de Aplicação, Sustentabilidade, Segurança Operacional, Novas Tecnologias e Inovação. A proposta é uma mudança de cultura nas organizações, que venha de dentro para fora.
No final do projeto, a ideia é lançar um Manual de Boas Práticas Aeroagrícolas, contendo as diretrizes para a organização habilitar-se ao Selo Boas Práticas Aerogrícolas, certificação que deverá ser concedida, em uma segunda etapa do projeto, às empresas que se adequarem ao programa.
Quais são as entregas do projeto?
O BPA Brasil prevê ainda uma pesquisa ampla de mercado sobre o setor aeroagrícola brasileiro, abordando as possibilidades de ampliação da atuação do setor nas lavouras e regiões do Brasil a partir do mapeamento da realidade do setor. Ainda, com base no diagnóstico das empresas participantes do programa, será elaborado um estudo de como está a gestão das operadoras aeroagrícolas. Sem falar em ferramentas para gestão e divulgação de produtos e serviços.
O programa contempla ainda participação em rodadas de negócios e um TalkSite (site de divulgação de produtos e serviços com sistema de videoconferência para negócios online) hospedado no portal do projeto. Em uma segunda etapa, o participante que cumprir todas as etapas do projeto receberá ainda o Certificado de Boas Práticas Operacionais.
