Conforme estimativas do Sindag, a aviação agrícola brasileira tem atualmente cerca de 2,7 mil aeronaves em operação. O cálculo tem como base as vendas de aviões agrícolas registrados pela Embraer e pelas duas fábricas norte-americanas do segmento (Air Tractor e Thrush Aircraft) para o setor aeroagrícola brasileiro em 2022 e 2023. Isso somado às 2.432 aeronaves apontadas no último levantamento junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro da Anac (sobre a frota em 2021). O País segue tendo a segunda maior frota do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
A entidade não tem um novo levantamento por Estado, mas a aposta é de que o ranking nacional tenha se mantido estável pelo menos nas colocações dos Estados com maior quantidade de aeronaves. Assim, o Mato Grosso ainda lideraria com folga, com quase 24% de toda a frota aeroagrícola do País – o que se confirma também pelo fato do Estado ser um dos principais destinos das aeronaves novas. Em segundo no ranking nacional viria o Rio Grande do Sul, com 17% da frota e São Paulo e Paraná com cerca de 12% cada. Os outros 21 Estados dividem o restante.
Aviões, helicópteros e pilotos
Sobre a quantidade de aeronaves de asa fixa x helicópteros, a aposta é de que os aparelhos de asas rotativas seguem sendo 1% da frota. Mesmo dado do levantamento de 2021 e confirmado pela proporção de licenças válidas de pilotos agrícolas junto à Anac. Onde agosto de 2024 iniciou com 2.162 pilotos agrícolas de avião (PAGA) e apenas 23 profissionais com licença para helicópteros (PAGH). Dois pontos importantes: a diferença do número de aeronaves para a quantidade de profissionais se deve ao fato de nem todas as aeronaves voarem o tempo todo. Ainda há aparelhos em manutenção ou simplesmente parados temporariamente. Além disso, “licenças válidas” quer dizer documentação em dia. Neste caso, o número pode sofrer alguma oscilação quando, por exemplo, profissionais formados para a atividade ficam um tempo fora do mercado e deixam sua licença vencer – podendo renová-la ao voltar ao mercado.