Lançada em setembro como uma ação duradoura do Ibravag e do Sindag, a campanha Chega de Preconceito Contra a Aviação Agrícola deve agora se expandir das redes sociais para (literalmente) as ruas. Com a largada da nova etapa justamente nesta edição da Revista Aviação Agrícola, que traz encartado adesivos com o QR Code para acessar o link com todo o material já publicado e a atualização contínua das novidades da campanha. O que inclui desde as peças para as redes sociais como o material sobre o histórico e os principais fatos e mitos sobre o segmento aeroagrícola.
Conforme o diretor-executivo das duas entidades aeroagrícolas que encabeçam a campanha, Gabriel Colle, a iniciativa marca uma nova fase nos trabalhos de esclarecimento da sociedade sobre o tema. “A ideia é que agora tanto os operadores aeroagrícolas, empresários, pilotos e todo o público do setor, além de pesquisadores, apoiadores e simpatizantes ajudem a multiplicar esse trabalho de esclarecimento. Colocando o adesivo em seus carros, no escritório ou onde achar melhor”, explica o dirigente.
“E teremos mais novidades em 2024”, adianta Colle, mantendo o suspense ao mesmo tempo em que festeja números considerados satisfatórios para a etapa de arrancada da iniciativa nas redes sociais. Até 30 de novembro, as postagens atingiram 145,7 mil visualizações e 4.861 curtidas só no Instagram – a partir da publicação de nove cards, oito vídeos e nove textos. A campanha teve ainda 2,25 mil reposts de peças que foram publicadas também no TikTok e Kwai. Além disso, a ideia repercutiu também na imprensa, que destacou o esforço de transparência junto à sociedade.
Encartado nesta edição, conta com QR Code que direciona o leitor para o link com todo o material da campanha
APELO À LÓGICA
Em suas postagens mais recentes, a campanha Chega de Preconceito abordou fatos sobre o setor aeroagrícola pelo mundo, como o emprego de drones de pulverização na Espanha e no Reino Unido. Além do uso, pelos espanhóis, de aeronaves tripuladas para aplicações de produtos contra mosquitos em cidades turísticas.
Isso sem falar na desconstrução do mais ilógico e um dos mais persistentes mitos contra a aviação agrícola: o de que ela perde (pela deriva) grande parte do produto aplicado na lavoura. Onde, de uma maneira bastante provocativa a campanha esclareceu que, caso essa fake news fosse verdade (acusando 70% de perda de uma carga que pode chegar a R$ 100 mil), o próprio mercado já teria extinguido há tempos a ferramenta.
Ao mesmo tempo, a campanha nas redes sociais abriu dezembro enaltecendo a alta formação técnica do pessoal envolvido no setor. A começar pelo piloto agrícola, que precisa ter primeiro a licença de piloto comercial e somar pelo menos 370 horas de voo para daí poder ingressar no curso de piloto agrícola. Somente então vai aprender a técnica do voo a baixa altura, aprender a utilizar o DGPS (que o guia em cada linha no campo e registra toda a operação) e outras tecnologias embarcadas, além de estudar toxicologia, meio ambiente e outros temas.
