Aplicações aérea por drones foi o tema da live desta semana (21/02), promovida pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), com apoio do Instituto Brasileiro de Aviação Agrícola (Ibravag). Para falar sobre o também chamado de veículo remotamente pilotado (ARP) na aplicação de insumos em lavouras, o coordenador de Projetos do Ibravag, Rodrigo Almeida, conversou com o CEO da Joe Drones Agrícolas (São Paulo/SP), Vinicius Zaidan, mais conhecido como Cadu Zaidan, e o sócio-administrativo da GPDVet Pulverizações Especiais (Passo Fundo/RS), Renato Xavier Palhano. Embora o uso da ferramenta nas lavouras ainda seja recente, os dois gestores deixaram claro que precisa muito conhecimento sobre aplicações e legislação.
“Eu diria que num primeiro momento é fundamental o treinamento da equipe e ter o entendimento claro das leis”, diz Xavier Palhano. Para o gestor da GPDVet Pulverizações que está no mercado há 1 ano e 4 meses, como um braço da GPDVet Química (38 anos de fundação), é preciso ter claro as regras do negócio, como as normas da operação de pulverização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) classifica a ferramenta e como precificar.
Cadu Zaidan, que dirige a Joe Drones Agrícolas, fundada há 2 anos e 4 meses e atende São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais, reforça: “você tem que ser um técnico agrícola que aprende a pilotar um drone, e não um piloto de drone que vem para uma atividade agrícola”. A explicação é simples: é preciso saber os pormenores da atividade, saber o risco de comprometer a aplicação, o entorno e, consequentemente, a imagem da atividade.
O CEO acredita que a pulverização com drones tem um futuro promissor e adiantou que está nos planos da Joe Drones Agrícolas investir em pesquisas sobre o resultado da aplicação com a ferramenta. Cita como exemplo um cliente que fez todo o manejo da soja com drones e uma parte tratorizada para comparar a produção de cada área na colheita. Também está nos planos um estudo sobre se a maior concentração do agroquímico na gota é eficiente no tratamento da lavoura.
O público que assistia à live pelo Instagram também quis saber sobre a manutenção, aceitação dos drones pelo mercado, captação de clientes e futuro da atividade no Brasil. Uma mostra que o tema é de interesse dos operadores de drones agrícolas ou que desejam entrar no mercado. O coordenador de projetos do Ibravag, Rodrigo Almeida, entende que os encontros quinzenais via Instagram estão se consolidando. Neste ano, a live ocorre sempre às 19h30. O próximo será dia 7 de março, pelo Instagram do Sindag (www.instagram.com/sindagbr).Para assistir a live com Vinícius Cadu Zaidan (Joe Drones Agrícolas) e Renato Xavier Palhano (GPDVet Pulverizações Especiais), clique AQUI