Júlio Augusto Kämpf
Presidente do Ibravag
Mais uma vez estamos reunidos no Congresso da Aviação Agrícola do Brasil, que neste ano traz consigo o Congresso Mercosul. Um evento que cresce a cada edição, acompanhando a evolução do setor, que está em constante inovação. Inovação, esta, que se estende à gestão das empresas, bem como das operações em todo o território nacional. Conquistas resultantes da organização do setor em associações em busca de melhores condições de operacionalidade, bem como da segurança no campo e jurídica.
Para isso, fortalecer nossas entidades é fundamental. O Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) tem trabalhado forte na produção e transmissão do conhecimento, abrindo fronteiras junto às universidades, a entidades de fomento e órgãos reguladores, com a intenção de transformar-se em um polo de ensino.
Lançamos o Programa Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA) Brasil voltado à gestão das operadoras, com uma agenda que vai desde o curso de atualização de pilotos agrícolas, até capacitação dos gestores. Um trabalho desenvolvido com o patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional), com apoio do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e da CropLife Brasil, que financia o Ibravag para a execução do projeto.
Oferecemos cursos, palestras e conseguimos implantar a disciplina de aviação agrícola em algumas faculdades, entre tantas outras ações. Estamos evoluindo. Cada passo é uma conquista comemorada com nossos associados – operadores comerciais e privados, pilotos, engenheiros agrônomos e demais prestadores de serviço e fornecedores para o setor.
Também assumimos o compromisso de informar à sociedade com transparência. Para isso, criamos a Revista da Aviação Agrícola, que neste agosto completa seis anos, comunicando à sociedade a expertise e soluções sustentáveis do setor. Isto, inclusive, além das lavouras, como auxílio no controle de incêndios florestais, combate a vetores, povoação de lagos até ajuda humanitária, como ocorreu durante o desastre climático no Rio Grande do Sul.
Tudo isso, porque entendemos que o profissionalismo, com que gerimos nossos negócios, nossas operações e nosso trabalho são fundamentais para a imagem positiva do setor, que fica na vitrine nestes três dias de feira tecnológica, debates, palestras, apresentações de trabalhos científicos.
Um ótimo congresso para todos!