O Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola desde final de fevereiro faz parte do Agribusiness Partner Program da Escola do Agronegócio da Atitus Educação. O Termo de Parceria foi assinado pelo diretor-executivo da entidade setorial, Gabriel Colle, e permitirá uma maior aproximação do setor aeroagrícola com o mundo acadêmico.
“Nossa intenção é promover um evento por ano dentro da Atitus, bem como incentivar a produção de pesquisa sobre a tecnologia de aplicação aérea”, pontua o executivo que participou da inauguração do novo Campus de Passo Fundo da instituição de ensino superior. Também esteve presente na solenidade de inauguração do Câmpus a diretora geral da Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA, no Rio Grande do Sul, Andréa Brondani da Rocha, também parceria do Ibravag e do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag).
Durante o evento, na noite de 4 de março, Colle, expôs ao diretor da Escola do Agronegócio da Atitus Educação, Deniz Anziliero, a satisfação de fazer parte do seleto grupo de parceiros na área de educação. O gestor da unidade de ensino está entusiasmado com a parceria firmada com o Ibravag.
APROXIMAÇÃO
A ideia é levar o conhecimento sobre as tecnologias de aplicação aérea de uma forma ampliada para os jovens. “A aviação agrícola ainda é muito distante da realidade da maioria dos estudantes e nós queremos mostrar que as operações aeroagrícolas têm vantagens e soluções para as lavouras”, sinaliza Anziliero. Também está nos planos, que parceiros do Instituto possam dar mentorias para os estudantes.
O Agribusiness Partner Program é uma estratégia da Escola do Agronegócio da Atitus Educação, que há um ano adotou o conceito de Employer University, para formar profissionais conectados com o mercado. Para colocar em prática esse modelo foi necessário, além de alinhar o currículo às necessidades do mercado, professores que atuam no setor produtivo. Conforme Anziliero, essa reestruturação vem atender a outras duas premissas básicas: que seja empregadora – que os estudantes consigam bons empregos ou venham a empreender no final da jornada na escola; e que o aluno tenha uma experiência diferenciada ao longo do curso.
“Para isso, nada adianta currículo conversar com mercado e professores que atuam fora da academia, se as empresas, que vão contratar esses jovens, ficam do lado de fora”, observa o diretor da Escola do Agronegócio. Assim, foi criado o programa de parceiros, para que organizações empresariais, entidades, institutos de forma organizada contribuíssem com a formação e mentoria desses estudantes. Há possibilidade de parceria em três categorias: estratégico, inovação e acadêmico, onde o Ibravag se enquadra.