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Compromisso com a Sustentabilidade: Ações da Aviação Agrícola para Garantir Água Potável e Energia Limpa

O setor de aviação agrícola, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 6 e 7 da Agenda 2030, está promovendo importantes iniciativas para garantir água potável e energia limpa. As ações incluem o incentivo ao reuso da água, a proteção de nascentes e a participação em Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas. Além disso, o uso crescente de biocombustíveis, como o etanol, e a pesquisa em novas tecnologias, como aviões elétricos, reforçam o compromisso do setor com a redução das emissões de gases de efeito estufa e uma agricultura mais sustentável.

Publicado em: 04/09/24, 
às 05:00
, por IBRAVAG

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Garantir água potável e energia a todos os seres humanos deve ser papel de todo cidadão e entidade consciente. Confira as ações para cumprir a Agenda 2030 nos itens 6 e 7 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Água potável e saneamento e Energia limpa e acessível:

Ações junto às associadas: 

  1. Incentivar a economia e o reuso da água pelas empresas, na medida do possível.
  2. Promover a proatividade das empresas aeroagrícolas nas ações locais em defesa de nascentes e cursos d’água, bem como incentivar as ações de Educação Ambiental nas escolas.
  3. Promover ou participar de ações pelo Dia Mundial da Água – em 22 de março (conforme calendário da ONU) para aprofundar a reflexão e ações sobre o tema.
  4. Incentivar as associadas a participarem e integrarem os Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográcas em suas regiões, ajudando a promover as políticas, ações práticas e geração e divulgação de conhecimento em defesa dos recursos hídricos.

Utilização de biocombustíveis:

Atualmente cerca de 34% da frota aeroagrícola brasileira já é composta de aviões movidos a etanol (somos o único País no mundo com essa marca). Da mesma forma, o setor é incentivado a acompanhar inovações a esse respeito, tanto com uso de biodiesel (onde já houve testes com aviões turboélices que, ao menos em um primeiro momento, não tiveram resultados satisfatórios), além de testes para um avião elétrico (em andamento pela Embraer).

Porém, ao passo que em média as operações com aviões agrícolas são dez vezes mais rápidas do que com tratores, já é possível estimar o ganho em redução de emissões de gases do efeito estufa. Ao mesmo tempo que o próprio volume de semeadura de cobertura verde pelo setor representa um grande ganho em sequestro de carbono.


Nesse ponto, há uma demanda por estudos que possam mensurar o quanto a aviação agrícola já contribui no Brasil para a diminuição de gases do efeito estufa na atmosfera. E como essa virtude pode ser estimulada para uma agricultura mais sustentável no País.

Para se ter uma ideia do potencial disso, segundo dados da aviação agrícola nos Estados Unidos, só os 1,54 milhões de hectares de cobertura verde semeados por aeronaves naquele país ajudam a sequestrar anualmente 1,9 milhões de toneladas métricas de Co2 (dados da National Agricultural Aviation Association- USA). O que, segundo a Agência de Proteção Ambiental norte-americana (EPA, na sigla em inglês) equivaleria a retirar das estradas 412 mil automóveis. Lembrando que na América do Norte não há aviões a etanol, por exemplo. Daí, considerando a estimativa do Sindag de que a aviação agrícola voe 100 milhões de hectares por ano (entre todas as etapas do trato de lavouras), teria-se mais de 30 milhões de hectares voados com uso de etanol.

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