Em parceria com o Sindag e Ibravag, os cursos de Coordenador (CCAA) e de Executor em Aviação Agrícola (CEAA) da Mossmann Assessoria e Consultoria Aeroagrícola este ano estão com vagas também para agentes de órgãos reguladores dos Estados. A iniciativa faz parte de um trabalho de aproximação das entidades aeroagrícolas com agências de Defesa Vegetal ou Agropecuária, além de secretarias de Meio Ambiente, Conselhos de Engenharia e Agronomia (Creas) entre outras entidades.
O programa tem duas vagas em cada turma e o foco é proporcionar aos agentes uma visão ampla das rotinas aeroagrícolas que garantem a segurança e eficiência da aviação agrícola, ajudando a desmistificar o setor. Ao mesmo tempo, a iniciativa possibilita uma troca de experiências, à medida que os próprios agentes esclarecem alguns pontos sobre as rotinas de seus órgãos. Em resumo, fomentando uma relação transparente e racional entre as partes.
ROTEIRO
Já no primeiro curso deste ano, realizado no final de janeiro, em Fátima do Sul, no Mato Grosso do Sul, a turma contou com a participação de um representante da Agência Estadual de Defesa Sanitária e Animal (Iagro) e outro do Crea/MS. A próxima rodada do CCAA e CEAA da Mossmann tem agenda em março no Mato Grosso do Sul – na base da HP Aviação Agrícola, no município de Dourados. A agenda dos cursos segue em abril (Campo Novo dos Parecis/MT), maio (Divinópolis/MA), agosto (Rio Verde/GO) e setembro novamente em Dourados/MT.
Os cursos são homologados pelo Ministério da Agricultura. O CCAA é voltado a agrônomos que trabalham ou pretendam trabalhar com aviação agrícola, como responsáveis técnicos pelas operações de empresas ou operadores privados. Já o CEAA é obrigatório para técnicos agrícolas ou agropecuários que queiram ingressar nesse mercado como encarregados pelas operações em campo.
O currículo dos cursos abrange aspectos históricos e estatísticos do setor aeroagrícola e principais aeronaves utilizadas. O aprendizado também inclui legislação do setor, tecnologia de aplicação e produtos químicos, toxicologia e equipamentos, condições operacionais, determinação de faixas e uniformidade de distribuição, entre outros temas. Tanto o agrônomo quanto o técnico com especialização em operações aéreas são profissionais de presença obrigatória no quadro das empresas aeroagrícolas.
Além disso, a legislação do setor exige formação específica (e intensa) também para o piloto, pátio de descontaminação na base da empresa (onde as aeronaves são lavadas e eventuais resíduos vão para um sistema de tratamento) e várias outras obrigações. Normas que ajudam a fazer da aviação uma das ferramentas mais seguras em campo.